O presidente Michel Temer (PMDB), o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha (MDB) e o ex-ministro Geddel Vieira Lima (MDB) foram citados em nova delação envolvendo a J&F. De acordo com o delator Francisco Assis e Silva, diretor jurídico da empresa dona da JBS, os peemedebistas tentaram comprar o silêncio de Lúcio Bolonha Funaro, apontado como operador de políticos do partido em esquemas de corrupção.
Na delação, segundo com O Globo, Francisco relatou que Geddel teria informado que "Eliseu Padilha havia sido destacado pelo presidente Michel Temer para cuidar desse assunto". O silêncio de Funaro não durou muito e ele acabou firmando um acordo de delação premiada.
A defesa de Padilha, procurada pela reportagem, negou que ele estivesse preocupado com a delação de Funaro. “Desconhecemos qualquer designação em tal sentido, e mais uma vez reforçamos que jamais houve qualquer preocupação do Ministro com a delação de Funaro - tanto o é que, em sua delação, nada fala sobre ele", informou. Já a defesa de Temer declarou que a acusação não é novidade e que a resposta dele para isso está na defesa apresentada num dos inquéritos que já investigam o presidente. Os advogados de Geddel não se pronunciaram até o fechamento da reportagem.
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