Foto: Reprodução / TRBN
O Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU) não vai lançar ou apoiar nenhuma candidatura ao governo do Estado em 2018. O partido também deve ficar de fora das eleições proporcionais para deputados e senadores. A ocupação da sigla, em outubro, será em fazer campanha para que as pessoas anulem o voto. Em conversa com o Bahia Notícias, o dirigente estadual do partido, Fabrício Rocha, defendeu que a campanha antieleitoral faz parte da agenda do PSTU “que não defende as eleições burguesas” e luta por uma revolução socialista no país. Em 2014, a aposta do grupo político para o governo do estado foi o nome de Renata Mallet. Para 2018, Rocha fala que o PSTU baiano “não conseguiu reunir as condições mínimas” para disputar o pleito. No centro da questão, está o rompimento do partido com o PSOL, sigla que auxiliava na coligação com a proporcional e emprestava seu candidato ao governo para o apoio. As razões para o distanciamento está no “arco de aliança muito amplo” do PSOL, que se une a partidos como o PDT e o PT, explica o dirigente. “O PSTU é um partido de política bem delimitada. Prezamos de antemão a revolução socialista e isso inviabiliza alianças com outros partidos”, completou. Apesar de não participar com candidatos das eleições estaduais, o PSTU cumpre agenda com seus presidenciáveis em Salvador no próximo dia 19 de julho. A pré-candidata à presidência da República do partido, a sergipana Vera Lúcia, participará de uma palestra na Universidade Federal da Bahia e dará entrevistas a rádios locais acompanhada do seu candidato a vice, o professor Hertz Dias, da rede pública de ensino do Maranhão. “É uma chapa nordestina que representa os interesses dos trabalhadores com objetivo claro de chamá-los para que não votem na eleição burguesa”, completou Rocha.
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