sexta-feira, 12 de outubro de 2018

“Só sabe falar de arma, de violência e de morte”



Por Rodrigo Daniel Silva
O governador reeleito Rui Costa (PT) subiu o tom, ontem, contra o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL). O petista baiano atacou o capitão reformado por publicar fotos e vídeos com gestos imitando armas. "Não me imagino tendo que explicar para minha filha, quando ela me perguntar, que símbolo é aquele que o presidente faz com as mãos. Eu não quero ter que explicar que aquele símbolo é da morte, da metralhadora, do fuzil, do ódio. Não é esse exemplo que eu quero para minha filha", afirmou, em entrevista ao Uol. Em entrevista à rádio Excelsior, Rui reiterou as críticas e afirmou que Bolsonaro “só sabe falar de arma, de violência, de morte e ódio”. “Durante muitos anos, ouvi muitas vezes médicos, engenheiros, advogados, pessoas de alta formação educacional dizerem que não votavam no Lula porque ele não falava inglês, não tinha formação universitária, não entendia de economia, porque não sabia falar direito. Me surpreende ver algumas destas pessoas afirmarem que vão votar em um candidato que não tem coragem de ir a um debate porque não sabe falar, não sabe falar uma frase completa sobre economia, não sabe dizer o que vai fazer do país”, criticou. 
Temos também o Extremo Sul, que produz desde o café e frutas variadas, até florestas, contribuindo expressivamente com as exportações da Bahia.
Anteontem, o ex-governador da Bahia e senador Jaques Wagner (PT) já tinha criticado Bolsonaro for se ausentar dos debates. O capitão da reserva alega que não vai por recomendação médica. “Ele está se tornando valente fujão. É o que ele é. Ele é o valente de bravata. Nunca foi valente para enfrentar questões. Qual foi a grande questão que ele enfrentou?”, indagou Wagner.
O governador Rui Costa defendeu, ainda, que a campanha do aliado Fernando Haddad (PT) busque lideranças regionais de partidos que possuem ou não ligação com o PT, entre eles o DEM e o PSDB. "Nós temos que chamar todo mundo. A tarefa de reconstruir e pacificar nosso Brasil não nos permite ter vaidade ou orgulho de não convidar essa ou aquela pessoa porque a filiação partidária dela é desse ou daquele partido", ressaltou.  "Nós temos que colocar em primeiro lugar o interesse da população. E acho que, em primeiro lugar, vale qualquer coisa para salvar o país, e para salvar a democracia no Brasil e para retomar o crescimento do Brasil”, acrescentou. Nacionalmente, PSDB e DEM não manifestaram apoio a Haddad, mas a intenção do petista baiano é conquistar o apoio não no atacado, mas no varejo, com lideranças e representantes locais dessas siglas.

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