
A diversidade faz um contrapeso necessário, soma, oxigena politicas públicas e fará a diferença no país do conservador Trump e também aqui no Brasil
Moradora do Bronx, um dos bairros mais ricos em diversidade dos EUA, filha de mãe porto-riquenha e pai norte-americano, Alexandria Ocasio-Cortez, 29 anos, foi eleita pelo estado de Nova York com mais de 70% dos votos. Ela se tornou a congressista mais jovem da história dos Estados Unidos e promete ser a voz de latinos, trabalhadores e imigrantes na política.
Diversidade na política faz um contrapeso necessário, soma, oxigena politicas públicas e fará a diferença no país do conservador Trump e também aqui no Brasil
Alexandria não está sozinha. As eleições de meio de ano dos EUA chegaram mostrando que uma grande parcela dos americanos querem novas vozes na política para compor uma genuína democracia.
Vozes como a de Rashida Tlaib e Ilhan Omar, eleitas por Michigan e Minnesota, que serão as primeiras mulheres muçulmanas no Congresso. Vozes de Ayanna Pressley, primeira mulher negra eleita por Massachusetts; Veronica Escobar e Sylvia Garcia, primeiras latinas a assumirem uma cadeira pelo Estado do Texas; Sharice Davids, que foi eleita pelo Kansas e será a primeira mulher indígena e abertamente gay do Congresso , e Jared Polis, que ganhou as eleições no Colorado e será o primeiro governador gay no País.
Pessoas que viveram na pele a xenofobia, o racismo, a homofobia e diversas formas de discriminação agora terão força para trabalhar por segmentos até então à margem de representatividade. Um movimento que, por experiência própria, conheço e aposto. A diversidade na política faz um contrapeso necessário, soma, oxigena politicas públicas e fará a diferença no país do conservador Trump e também aqui no Brasil – afinal, graças a nossa santa democracia, que balança mais não cai, ano que vem promete com novos nomes e bandeiras no Congresso.
Fonte: Último Segundo
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