quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

Mais de 50% dos municípios baianos apresentam problemas de saúde por falta de saneamento básico

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a maioria dos municípios baianos, cerca de 216 cidades entre 417, apresentaram endemias ou epidemias ligadas à falta de saneamento básico nos últimos dois anos. A Bahia é o segundo estado brasileiro com mais problemas de saúde relacionadas ao não tratamento de esgoto. O Ministério da Saúde, considera endemia uma doença que tem uma ocorrência repetida em um determinado lugar, o que demonstra que ela é causada por questões locais. Já as doenças epidêmicas são aquelas que surgem de forma rápida e infectam uma grande quantidade de pessoas. Com o não tratamento adequado do esgoto e da água, muitas doenças podem afligir a população, entre elas: dengue, diarreia, chikungunya, zika e verminosas.
Segundo análise do IBGE, as doenças se proliferam nestes municípios baianos porque, “a oferta irregular de água pode levar as pessoas a estocá-la em reservatórios, que servem de local de reprodução dos mosquitos”, e “o acúmulo de lixo nos domicílios e nas ruas favorece o acúmulo das águas das chuvas, outro fator de risco”. Saneamento básico não é um problema apenas na Bahia, atualmente mais de 100 milhões de brasileiros não contam com o tratamento adequado de água. Dados do Sistema Nacional de Informações Sobre Saneamento (SNIS), demonstram que para que todos os habitantes da Bahia tivessem suas residências com redes de tratamento de esgoto seria necessário um investimento de R$ 18 bilhões até 2025. Apesar do alto valor, esse investimento geraria uma economia de R$ 20 bilhões aos cofres públicos

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