Seguindo o que está acontecendo a nível federal, o Ministério Público Eleitoral da Bahia (MPE-BA), através da Procuradoria Regional Eleitoral da Bahia (PRE-BA), vai investigar candidatas da última eleição que receberam recursos do Fundo Especial de Financiamento de Campanha e do Fundo Partidário. A suspeita é que muitas candidatas femininas tenham sido utilizadas como laranja por membros de partidos para o desvio do dinheiro público recebido para as campanhas.
Após a proibição de doações de pessoas jurídicas para campanhas eleitorais em 2017, foi criado o Fundo Eleitoral que abasteceu com quase R$ 2 bilhões de dinheiro público os partidos para as suas campanhas. Para burlar a legislação, os políticos se valeram da lei que obriga cada partido a lançarem pelo menos 30% de candidatas mulheres. O Ministério Público observou que muitos partidos utilizam essa cota para lançarem candidatas laranjas que não têm o intuito real de serem eleitas, mas com o intuito real de desvios de verbas dos financiamentos públicos de campanha.
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