
Foto: Gil Reis/ Sapo.pt
O Carnaval acabou apagando uma discussão levantada pelo senador Angelo Coronel (PSD-BA) sobre a extinção da cota de vagas para mulheres nas chapas proporcionais. O projeto de lei rendeu polêmica e Coronel tentou se explicar. Disse que não era o objetivo tentar diminuir o acesso da mulher à política. Como se o fim dos percentuais mínimos para chapas e para acesso ao fundo partidário gerasse a ampliação da presença feminina nos espaços de poder.
A desculpa perfeita para a argumentação de Coronel é exatamente o escândalo das candidaturas laranjas do PSL em diversos estados brasileiros. Que, inclusive, parece ter se repetido na Bahia, com o DC. No entanto, ao invés de melhorar a dosagem do remédio, a proposta é extinguir a medida paliativa para tentar melhorar o desequilíbrio de gênero nos legislativos brasileiros. Se antes das cotas já não havia solução para essa absurda desproporção entre homens e mulheres, imagine com o fim dessas medidas?
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