Em um estado onde quase 13,5 milhões de pessoas tem acesso a telefonia móvel oferecida pelas operadoras, segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), os orelhões, atualmente, passam praticamente “despercebidos” pela população em geral. A não ser quando chove ou faz aquele sol de rachar e aí acabam virando uma espécie de abrigo. A reportagem do jornal Tribuna da Bahia percorreu alguns pontos na região central da capital baiana e em outros bairros para conferir a situação dos orelhões. Se há pelo menos 15 ou 20 anos, ainda era possível ver pessoas utilizando cartões para realizar uma ligação – isso se você, leitor, não for ainda mais velho e tiver utilizado fichas para tal – a realidade hoje mostra que o equipamento, na maior parte das vezes, está ali apenas compondo o espaço público, sem uso e vítima do vandalismo que o acaba tornando inutilizável. Em Jequié são poucos os orelhões que permanecem nas ruas e ainda funcionam. Nas ruas, as pessoas, notadamente os mais jovens, dizem que nunca usaram o orelhão ou que até já usaram, mas hoje com as facilidades colocadas pela telefonia móvel, deixaram o equipamento de lado.
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