Entrevistado nesta sexta-feira (7), no programa de rádio “Isso É Bahia”, parceria da A Tarde FM e Bahia Notícias, o presidente do Afoxé Filhos de Gandhy, Gilsoney de Oliveira, destacou as dificuldades da agremiação e questionou a forma pela qual os tradicionais blocos são contratados pelo poder público.
Foto: Reprodução / Isso é Bahia |
“Pra você ter ideia, pra sair no Carnaval pagamos uma média de R$ 200 mil de impostos, a cartilha. Pelo uso do solo, quantidade de pessoas, é uma infraestrutura muito grande... Então, você vê e quando vai fazer essa conta é complicado a gente não ter esse apoio...
Quer dizer, só temos o apoio hoje do shopping, do governo e da prefeitura, e concorrermos a um edital”, detalhou Gilsoney, que propõe uma provocação ao governo. “Filhos de Gandhy, Ilê Aiyê, blocos que têm mais de 20 anos, não devem participar de edital, devem ter contratação por notoriedade e inexigibilidade”, avalia o presidente afoxé, em referência ao Carnaval Ouro Negro, edital do qual o Ilê ficou de fora por problemas na documentação exigida.
Gilsoney de Oliveira usa o exemplo de artistas populares para pedir uma atenção também aos blocos tradicionais. “Ivete, Bel, o gigante Léo Santana, eles não fazem, eles não passam por uma questão licitatória, eles são contratados por empresas, por produtoras. Eu estou provocando, porque eu acho que nós temos que ser também contratados”, defendeu o presidente dos Filhos de Gandhy. “E isso não é culpa da Secretaria de Cultura, eu vejo que a secretária Arany Santana é muito competente, mas eu acho que tem que ir na mesma régua”, acrescentou.
Em entrevista ao Bahia Notícias, no entanto, a Secult informou que o apoio da pasta se dá apenas por edital e que as demais contratações são feitas por meio de outras secretarias, como a de Turismo, através da Bahiatursa, que em 2017 patrocinou o desfile do Ilê Aiyê e do Olodum no Carnaval.
***Fonte:bahianoticias
Acessado em: https://www.bahianoticias.com.br/
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