(Foto: Isac Nóbrega / PR)
Regina Duarte, que tem passado por um período de fritura, como secretária Especial da Cultura, conseguiu se reunir com o presidente Jair Bolsonaro nesta quinta-feira (6), em Brasília, e garantiu uma sobrevida no governo. Ela que em um áudio divulgado pela revista Crusoé dizia que o presidente estava decidindo sobre sua permanência na pasta e acreditava que ele estaria lhe dispensando, fica mais um pouco na política. A artista aproveitou a ocasião para aparesentar planos para o setor cultural.
O mais recente desgaste entre Regina e o governo foi a exenoreção de do maestro Dante Mantovani - que é conhecido por ligar o rock ao aborto e satanismo - como presidente da Fundação Nacional de Artes (Funarte), no dia 4 de março, pela secretária. Nesta terça ele foi reconduzido ao cargo e exonerado novamente em menos de 24h.
De acordo com a CNN, durante o encontro nem Regina pediu a demissão e nem Bolsonaro mencionou sua saída. Segundo informações da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, a reunião teve ainda a presença o presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo, e ocorreu sem intercorrências entre ele e a atriz, que já se bicaram anteriormente e viviam em queda-de-braços na secretaria.
Segundo a coluna, Camargo teria dito que sofre com a narrativa da imprensa e que quer apenas um país melhor para todos, enquanto Regina Duarte explicou que Humberto Braga, um dos nomes escolhidos por ela para assumir um cargo na Cultura, que foi atacado pela ala ideológica bolsonarista por ser de esquerda, nunca foi ligado a partidos e chegou até a trabalhar no setor público em governos conservadores.
Apesar da permanência de Regina Duarte como titular da Cultura, segundo a CNN, o governo já estuda um substituto para o cargo: o ator e apresentador Mário Frias.
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