As projeções para o dólar em 2015 subiram mais um degrau no Relatório de Mercado Focus divulgado nesta segunda-feitra (29) pelo Banco Central. Recentemente, o presidente da instituição, Alexandre Tombini, adiantou que continuará no ano que vem com o programa de ração diária ao mercado por meio de leilões de swap cambial, mas ainda não apresentou as condições e a nova validade das operações, que têm data marcada para acabar na terça-feira (30). Pela pesquisa Focus, a cotação para 2015 subiu de R$ 2,75 para R$ 2,80 de uma semana para outra - um mês antes estava em R$ 2,67. A mediana das expectativas para o dólar médio do ano que vem subiu de R$ 2,69 para R$ 2,71. agora. No levantamento de um mês atrás estava em R$ 2,59. Já a mediana das estimativas para o dólar no fim deste ano está em R$ 2,65 como na semana passada - há um mês, a cotação era de R$ 2,55. No boletim, a projeção mediana para o câmbio médio deste ano permaneceu em R$ 2,36 como no levantamento anterior, nível levemente maior do que a cotação apontada um mês antes, de R$ 2,35. Em relação à projeção da mediana do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2015, que indica a inflação, diminuiu levemente.
Apesar disso, o indicador segue acima do teto da meta, em 6,53%. Na semana passada, o documento apontava que a taxa encerraria o ano que vem em 6,54% e, há um mês, em 6,49%. Para este ano, a mediana das estimativas para o índice oficial de inflação voltou a ficar estacionada em 6,38%, segundo o BC. Há um mês, a taxa mediana para esse indicador estava em 6,43%. No caso das expectativas para a inflação suavizada 12 meses à frente, a taxa passou de 6,62% para 6,59% de uma semana para outra - há um mês, estava em 6,57%. No Top 5 de médio prazo, que é o grupo dos economistas que mais acertam as previsões, a mediana para o IPCA deste ano ficou congelada em 6,35%.
Um mês antes, estava em 6,51%. Para 2015, esse mesmo grupo também manteve a mediana das estimativas parada em 6,40%, mesma taxa vista também quatro semanas atrás. Para o curto prazo, a taxa para dezembro ficou inalterada em 0,75% de uma semana para outra - estava em 0,74% um mês antes. Já a de janeiro de 2015 foi alterada de 0,95% para 0,96%, em linha com a perspectiva do presidente do BC, Alexandre Tombini, de que os preços vão mostrar aceleração nos próximos meses. Um mês antes, essa taxa estava em 0,85%.