Quatro em cada 10 consumidores que vão comprar presentes de Natal deverão fazer as compras pela internet ou por meio de aplicativos. Com previsão de movimentar R$ 8,4 bilhões, o comércio virtual para o Natal já equivale a 6% de todas as vendas para o período, estimada em R$ 51,2 bilhões, e deve ter um crescimento de 12% este ano no Brasil, em comparação a igual período do ano passado.
Ainda não é o boom das compras, como acontece nos Estados Unidos, onde mais da metade das vendas do varejo é feita pela internet, mas as vendas virtuais do varejo já superaram as presenciais, quando se tratam de pesquisas de preços por parte dos consumidores,e já é uma realidade nas principais capitais brasileiras. Quem atesta isso é a Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL) juntamente com o Serasa e a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm).
A ABComm, entidade que reúne representantes de lojas virtuais e empresas nas áreas de tecnologia da informação, e que no Brasil já reúne mais de 6.500 associados, garante que as vendas de final de ano, impulsionadas pela Black Friday, aumentaram nos últimos dias nas principais cidades brasileiras, revelando uma tendência cada vez maior do consumidor em ir às compras de Natal e fim de ano através dos computadores e aplicativos de celulares.
Segundo a pesquisa da ABComm, as expectativas de vendas, que vinham sendo delineadas ao longo de 2017, é que o ano feche com um lucro de 12% em relação ao ano anterior, com as lojas virtuais trabalhando com mais de 27 milhões de pedidos. O preço médio dos pedidos gira em torno de R$ 300 , e as áreas mais acessadas na internet são as de “Informática", "Celulares", "Eletrônicos", "Moda e Acessórios" e "Casa e Decoração". E mesmo quando optam por comprar nas lojas físicas, no comércio de rua ou em shoppings, começam a adquirir o hábito de comparar os preços com o que lhes é oferecido na internet.
Concorrência - A pesquisa “Intenção de Compras de Natal 2017”, feita pelo SPC Brasil e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas – CNDL – mostra que a maior parte dos consumidores está animada com a data e pretende presentear seus familiares neste fim de ano. Estima-se que o período movimente R$ 51,2 bilhões na economia, com aproximadamente 111 milhões de pessoas indo às compras.
Quatro em cada dez pessoas garantem que farão a maioria das compras de Natal pela internet (40,2%, sendo que essa intenção sobe para 48,5% entre os homens). A segunda opção de compras vem a ser dos Shopping Centers, com 37,5%, das intenções e 37,4% para as lojas de departamento e 26,4%,
Para o presidente do Sindicato dos Lojistas da Bahia (Sindilojas) Paulo Mota, trata-se de um segmento do comércio varejista que se aproveitou de dois fatores considerados vitais para o sucesso: a segurança e o planejamento na entrega, e a comodidade do consumidor. “É inegável que esse crescimento nas vendas se deram na melhoria desses itens. E a tendência é continuar crescendo”, arremata. Mota lembra ainda que, “por não trabalhar com formação de estoques e as negociações de vendas serem feitas diretamente com o consumidor, acabam barateando os cistos do produto, tornando-os mais atrativos”, diz.
Na avaliação de Paulo Mota, o e-commerce, que é a modalidade de vendas virtuais, tem crescido porque oferece ao consumidor a oportunidade de poder olhar todos os produtos que escolheu como se estivesse pesquisando nas vitrines de um shopping sem sair de casa. A mais recente pesquisa “Intenção de Compras do Natal-2017” feita pelo SPC Brasil e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), revela essa mesma tendência.
Segundo o estudo, 40,2% de consumidores vão comprar os presentes de Natal deste ano pela internet. A pesquisa chama atenção para o fato de que pela primeira vez o número de consumidores que vão comprar pelas lojas online ultrapassa o dos que comprarão em shoppings(37,5%). Segundo o estudo, 40,2% de consumidores vão comprar os presentes de Natal deste ano pela internet. A pesquisa chama atenção para o fato de que pela primeira vez o número de consumidores que vão comprar pelas lojas online ultrapassa o dos que comprarão em shopping (37,5%).