Em sessão na sede do Tribunal de Justiça Desportiva da Bahia (TJD-BA), em Salvador, nesta terça-feira, atletas de Bahia e Vitória, envolvidos na briga generalizada ocorrida no clássico do último dia 18, foram julgados. O resultado de 3×0 em favor do Bahia, foi mantido. Pelo lado do Vitória, o zagueiro Kanu foi condenado, pela maioria do tribunal, por agressão e está suspenso por 10 jogos, já pela denúncia de ameaça, ele foi absolvido, por 2 votos a 1. Por unanimidade, o meio-campista Yago, o meia-atacante Rhayner e o atacante Denílson foram condenados por agressão e não jogarão por oito partidas. No lado do Bahia, o volante Edson foi condenado, por 3 a 1, pela denúncia de agressão e ficará suspenso por oito jogos. Por unanimidade o zagueiro Rodrigo Becão também ficará oito partidas sem jogar, por agressão.
O meio-campista Vinícius foi denunciado por comemorar com gestos obscenos e, por 3 votos a 1, foi condenado. Eles estão suspenso por duas partidas. O zagueiro do Bahia, Lucas Fonseca, foi absolvido, por unanimidade da acusação por ato hostil. Também foi absolvido, o goleiro do Vitória Fernando Miguel. Outros jogadores do Leão, os zagueiros Ramon e Bruno Bispo e o atacante André Lima, denunciados por ferir a ética disciplinar e por suspender o jogo, foram absolvidos. Sendo que Bispo recebeu três votos a favor da absolvição, enquanto a decisão para os outros dois foi unânime. O treinador Vagner Mancini e o supervisor Mário Silva foram absolvidos por unanimidade. Ambos foram denunciados por terem dado uma suposta ordem para o jogador Bruno Bispo tomar o segundo amarelo e ser expulso, ocasionando o fim da partida, antes do tempo regulamentar, por insuficiência de jogadores rubro-negros. O TJD-BA, por 3 votos a 1, o TJD-BA decidiu manter o Vitória na elite do futebol baiano e disputando o título do campeonato estadual deste ano. Porém, o clube foi multado em 100 mil reais pelos ocorridos no clássico, além de perder os pontos da partida, o que já havia ocorrido, já que o Bahia foi declarado vencedor do duelo. A decisão ainda cabe recurso em segunda instância, no tribunal pleno do TJD-BA. O diretor jurídico do Vitória, Roberto Dantas, disse que o clube irá recorrer ao resultado do julgamento.