quarta-feira, 25 de abril de 2012

Sem acordo na terça, Código Florestal será votado hoje na Câmara

O presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), durante sessão que adiou votação do Código Florestal (Foto: J.Batista/Agência Câmara)Sem acordo para que se iniciasse na noite desta terça (24), a Câmara adiou para esta quarta (25) a votação do projeto que modifica o Código Florestal.
Os líderes partidários concordaram com proposta do presidente da Casa, Marco Maia (PT-RS), para matéria fosse votada nesta quarta (25) sem apresentação de requerimentos de retirada de pauta.
Pela proposta, a leitura do relatório do deputado Paulo Piau (PMDB-MG) será feita às 11h, em sessão extraordinária. Depois, se iniciarão os debates e, em seguida, a votação.
O líder do PT na Câmara, Jilmar Tatto (SP), defendeu o adiamento da votação, para que o governo tentasse um entendimento em torno do texto.
Para forçar o adiamento da votação, o PT tentou aprovar requerimentos que propunham a retirada de pauta da matéria. Os pedidos, no entanto, foram derrubados pela maioria dos deputados, principalmente do PMDB e da bancada ruralista. O PT, então, anunciou que iria obstruir, usando instrumentos regimentais para adiar ao máximo a votação. Diante disso, Maia propôs votar o projeto do Código Florestal na manhã de quarta.
Questionado, Tatto admitiu possibilidade de derrota do governo na votação, se ocorresse na noite desta terça. "Eles têm maioria. Neste momento, não tem como aprovarmos nossa posição", disse o líder.
No plenário da Câmara, Tatto fez um apelo para que a proposta fosse votada nesta quarta. “O PT faz um apelo. Vamos votar amanhã, com muita tranqüilidade. Chegamos cedo, cada um registra presença e vota o projeto”, pediu.
Após o encerramento da sessão da noite desta terça, Marco Maia admitiu que os partidos estão "muito longe" de um acordo. "Nós estamos muito longe da construção de um acordo para viabilizar uma votação mais tranquila amanhã, mas isso não significa que não chegaremos a um acordo. O fato de termos adiado a votação pode permitir que se construa esse entendimento, esse acordo", disse. informações do G1

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