Dois anos depois da morte do filho, Cissa Guimarães não conseguiu subir ao palco, nesta sexta-feira (20). A apresentação de sua peça "Doidas e Santas" precisou ser cancelada. A dor da perda foi intensificada pela decisão judicial anunciada no mesmo dia, que determinou que o motorista que matou Rafael Mascarenhas não irá a júri popular.
Além disso, a Justiça do Rio decidiu que Rafael Bussamra, o atropelador, não será julgado por homicídio doloso, que é aquele que ocorre com a intenção de matar. Bussamra será acusado de homicídio culposo, ou seja, sem a intenção e que tem uma pena máxima menor.
"Cissa está muito abalada, sem condições. Por isso, hoje, não vai ter peça. Ela não estava bem mesmo para trabalhar", avisou uma funcionária do local ao site "Ego". Quem havia comprado ingresso, teve seu dinheiro devolvido no teatro na Gávea, no Rio de Janeiro.
Mariana Belém, irmã de Rafael Mascarenhas por parte de pai, revoltou-se com a decisão do tribunal e desabafou no Twitter. "Tá liberado fazer racha, atropelar, matar, não prestar socorro e subornar policial para escapar de blitz com carro arregaçado. É só ligar 190. O MOLEQUE vai pegar de 1 a 3 anos. Com bom comportamento não fica nem 1 ano. A vida do meu irmão. A vida de alguém. Parabéns, Brasil", escreveu, irritada.
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