Trabalhadores terceirizados que prestam serviços à Secretaria Estadual da Educação estão com salários atrasados, em especial, as merendeiras da empresa Líder Recursos Humanos. O Sindicato dos Trabalhadores em Limpeza da Bahia solicitou intermediação do Ministério Público do Trabalho (MPT-BA), após assembleia-geral no dia 29 de outubro.
"Não é a primeira vez que nos deparamos com este absurdo de ver pessoas passarem necessidades por falta de salários. A decisão tomada coletivamente é a de que as merendeiras e trabalhadores em serviços gerais com salários atrasados não devem comparecer às escolas. É um absurdo pagar para trabalhar. As pessoas estão sem salários, vales transportes e tíquetes alimentação e estão sendo pressionados a comparecer. Mais uma vez solicitamos a solidariedade da direção das unidades escolares”, declarou Ana Angélica Rabello, presidente do Sindilimp-BA.
A dirigente sindical ainda denunciou uma “opressão” da Secretaria Estadual de Educação aos trabalhadores.
“Sabemos que a situação é de opressão e temos informações de que a SEC pressiona as direções a oprimir os trabalhadores para evitar a greve. Isso é uma injustiça que não podemos aceitar e que as diretoras e diretores não podem se submeter a fazer papel de capitão do mato e feitor. São educadores e não capatazes", criticou Ana Angélica Rabello.
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