quarta-feira, 19 de março de 2014

Arrastada por carro da PM do Rio foi morta por tiro, diz atestado de óbito

 VÍDEO MOSTRA IMAGENS FORTES DE MULHER QUE FOI ARRASTADA PELA VIATURA DA PM NO RIO.



Cláudia Silva Ferreira, que teve o corpo arrastado por 350 metros por um carro da Polícia Militar no domingo (16) no Morro da Congonha, em Madureira, no Subúrbio do Rio, foi morta por conta de um dos disparos pelos quais foi atingida, como noticiou a GloboNews na tarde desta terça-feira (18). A informação foi dada pela Polícia Civil.Após ser baleada, Claudia foi colocada por PMs no porta-malas para ser levada para o Hospital Carlos Chagas, onde chegou sem vida, segundo a Secretaria Municipal de Saúde. No meio do caminho, no entanto, a mala abriu, ela ficou presa por um pedaço de roupa ao carro, e teve parte do corpo dilacerada ao ser arrastada pelo asfalto.

De acordo com PM, a tranca do porta-malas não tinha defeito — o que pode agravar a punição dos três policiais que participaram do "socorro" frustrado. Os subtenentes Adir Serrano Machado e Rodney Miguel Archanjo e o sargento Alex Sandro da Silva Alves estão presos no Complexo Penitenciário de Bangu 8 e, nesta terça, tiveram o pedido de soltura negado pela Justiça Militar, onde prestaram depoimento.
Nesta quarta (19), são esperados na 29ª DP para novos depoimentos. De acordo com a Polícia Civil, eles foram presos em flagrante e dois inquéritos foram abertos para apurar o caso. O advogado Marcos Espínola, que faz a defesa do policial Alex Sandro da Silva Alves,  afirmou que a morte de Claudia foi um acidente. Disse ainda que o objetivo dos PMs era tentar salvar a moradora. E que ela foi colocada na parte de trás do carro porque o carro estava com armas no banco traseiro.

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