quarta-feira, 19 de março de 2014

Mulher arrastada por viatura da PM é enterrada no Rio



A comoção era grande entre as cerca de 200 pessoas que participaram no início da tarde desta segunda-feira, no cemitério de Irajá, Zona Norte, do sepultamento de Cláudia Ferreira da Silva, que no domingo foi arrastada pela viatura da Polícia Militar após ser baleada durante tiroteio no Morro da Congonha, em Madureira. Familiares e amigos pediram por justiça na hora em que o corpo era enterrado.



Logo após o sepultamento de Cláudia, cerca de 100 moradores da Congonha fecharam parcialmente a Avenida Ministro Edgard Romero, na altura da comunidade, e realizam um novo protesto por conta da morte da auxiliar de serviços gerais. Os manifestantes carregam uma faixa com os dizeres: "A PM matou mais um morador de uma favela do Rio de Janeiro". Mesmo com o clima tenso, a manifestação segue pacífica e com os policiais militares acompanhando.
Uma operação de policiais militares do 9º BPM (Rocha Miranda) no domingo pela manhã, no Morro da Congonha, terminou com a morte da auxiliar de serviços gerais. Após ser atingida, Cláudia foi arrastada pelos policiais em plena Estrada Intendente Magalhães, no momento em que era levada para o Hospital Carlos Chagas, em Marechal Hermes, o que causou revolta entre os moradores, que fecharam a Edgard Romero. Mais tarde, houve novo protesto e mais tiroteio: dois ônibus teriam sido incendiados, e a via foi interditada.
O marido de Cláudia Ferreira, Alexandre Fernandes da Silva, questionou a ação dos PMs quando tentavam socorrer a vítima.

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