O homem que deixou cerca de R$ 1,3 milhão dentro de um carro no
Aeroporto de Santa Genoveva, em Goiânia, na última terça-feira (4),
afirmou em depoimento que o dinheiro é fruto de agiotagem, operações em
casas de câmbio e compra e venda de imóveis e carros. Segundo entrevista
do delegado Marcel de Oliveira ao G1, não foi preciso perícia para
comprovar a identidade do homem. "Ele confirmou e nós olhamos juntos as
imagens [da câmera de segurança do aeroporto]. É ele mesmo. Agora, tem
que provar a origem desse dinheiro”, disse. O carro foi encontrado com
chaves e documentos pela Polícia Militar após denúncia anônima. Além dos
US$ 507 mil, outros R$ 95 mil estavam dentro de uma bolsa. De acordo
com a conversão feita pela polícia, o dinheiro somado corresponde a R$
1,36 milhão. “Pelo depoimento, ele já fala que o dinheiro tem origem
ilícita, mas tem vários níveis de ilícito.Estou investigando se há
relação com o tráfico de drogas ou com outras formas. Ele já foi
condenado pela Justiça de Minas Gerais por tráfico de entorpecentes”,
detalhou o delegado.
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