LUZINÊ E GLIMARIN |
Os corpos de
cinco dos seis detentos queimados vivos no presídio de Eunápolis,
durante a rebelião de segunda-feira (28), já foram identificados. O motim resultou nas mortes de Glimarin Soriano dos Santos, acusado de mais de 20 assassinatos em Porto Seguro, Sullivan Santos Marinho, preso em Cabrália por tráfico de drogas e Luzinê de Araújo Santos, condenado a 37 anos de prisão no mês passado por estuprar e matar uma menina de três anos em Arraial d'Ajuda, Melque Silva Souza,
acusado de participar da chacina que deixou três mulheres mortas em
Eunápolis, além de Gealdo Oliveira de Almeida e Valdieiro Pereira da
Silva.
Segundo O
Departamento de Polícia Técnica, a sexta vítima ainda não foi
identificada, já que o seu corpo ficou muito carbonizado. A rebelião, de
acordo com a polícia, foi provocada por internos do Pavilhão A, que
destruíram as celas e, em seguida, arrancaram o portão da cela 23,
conhecida como 'seguro', destinada a presos que eram ameaçados de morte
pelos demais detentos.
Em seguida, diz
a polícia, os rebelados arrastaram os cinco presos do 'seguro' até o
centro da quadra, onde os amarraram juntamente com um detento de outra
cela que já estava de refém, jogando colchões em cima deles e ateando
fogo nos corpos. A
maioria das celas do presídio foi destruída. A direção do presídio
decide na manhã desta terça-feira (29) para onde serão transferidos
pelos menos 20 detentos envolvidos na rebelião.
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