segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Após ter foto recusada por causa do black power, jornalista mostra passaporte

Após ter foto recusada por causa do black power, jornalista mostra passaporte
Após ter que prender o cabelo black power para poder tirar a foto para seu passaporte, a jornalista baiana Lilia de Souza mostrou como ficou o documento. Ela teve que prender o cabelo porque a fotografia não era aceita por não se encaixar nos padrões estabelecidos pelo sistema da Polícia Federal. Na montagem, publicada em sua página do Facebook, ela mostra a foto original e uma simulação com o cabelo solto. Lília afirma que mostrou a imagem apenas porque um caso semelhante ocorreu na semana passada. "Muitas pessoas, inclusive alguns portais, pediram para que eu divulgasse como ficou a foto do meu passaporte. Resisti um pouco, pois a semana em que fiz o desabafo e a seguinte foram bem difíceis", afirma.

O passaporte foi emitido no posto da PF no SAC do Salvador Shopping. “O problema é seu cabelo”, informaram os agentes do órgão sobre o fato da imagem não ter sido aceita. Após a repercussão do caso, a PF informou que o sistema segue o padrão internacional da Organização da Aviação Civil Internacional (OACI / ICAO), que determina, entre os requisitos, que não a foto não tenha elementos como cabelo solto, cabelo na frente dos olhos, cabelo muito volumoso, olho fechado, adornos diversos, ombros ou orelhas que não estejam visíveis, fotos desfocadas, dentre outros".

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