Foto: Reprodução / Facebook
Para informar a população sobre as ações feitas para evitar que o ebola entre no país, o Ministério da Saúde (MS) lançou a campanha #EsclareceMS, com publicações em diferentes redes sociais. A iniciativa surgiu após diversos boatos começarem a circular na rede sobre supostos casos brasileiros da doença – o que se intensificou com a declaração da epidemia do vírus como emergência sanitária internacional pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Enviados principalmente pelo aplicativo Whatsapp, os textos falavam de casos no Maranhão e Rio de Janeiro que teriam sido “escondidos” pelo ministério. Por isso, com o mote “O Ministério da Saúde é o primeiro a saber. Seja o segundo”, a ação também visa viralizar na internet e repassar para a imprensa informações reais sobre as ações de preparação para evitar que a doença chegue ou alguma outra contaminação.
Boatos circularam pelo aplicativo Whatsapp
Coordenador defende que sistema de vigilância baiano 'está preparado' | Foto: Agência CH
Questionado sobre a aquisição dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) necessários para os profissionais que lidarem com o ebola, Juarez informou que foi dado um suporte do governo federal para a compra, mas que cada estado deverá fazer a aquisição individualmente. Com toda esta estratégia, Dias acredita ser difícil que haja uma epidemia no Brasil. “Na África há muitos fatores. Há muita resistência, existe uma situação precária... Mas o nosso sistema de vigilância está preparado para identificar e tratar, caso chegue algum caso, para que a doença não se espalhe”, acredita. O mesmo é defendido pelo Ministério da Saúde. Em contato com o BN, a assessoria do órgão afirma que há um risco “muito baixo” de que o vírus chegue ao país, principalmente porque não é transmitido pelo ar e só passa a ser transmissível quando está na fase sintomática. Além disso, uma pessoa infectada não conseguiria fazer uma viagem internacional tão longa sem que fosse identificada, o que facilitaria ações do controle ainda no avião. Segundo o MS, não há um protocolo estabelecido para informar a população caso haja um caso suspeito, mas que, provavelmente, haverá um anúncio oficial do ministério.
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