As
novas sanções econômicas da União Europeias contra a Rússia, que devem
ser implementadas nesta semana, vão expandir o número de empresas russas
sem acesso a financiamento nos mercados de capitais do bloco e incluir
três grandes estatais da área de petróleo, de acordo com documentos
vistos pelo Wall Street Journal. Numa expansão das sanções que haviam
sido anunciadas no fim de julho
por causa do apoio russo aos rebeldes separatistas da Ucrânia, as três
empresas - Gazpromneft, subsidiária da OAO Gazprom para as áreas de
produção e refino de petróleo, Transneft, da área de transporte de
petróleo, e a produtora Rosneft - serão proibidas de levantar recursos
por prazos de mais de 30 dias no sistema financeiro europeu. Cinco
bancos russos, entre eles o Sberbank e o VTB Bank, já impedidos de
levantar recursos por mais de 90 dias, também terão o prazo máximo para
créditos reduzido a 30 dias. As novas sanções foram aprovadas na última
sexta-feira e devem ser implementadas nesta terça. Três empresas que
produzem armamentos, Oboronprom, United Aircraft Corp. e Uralvagonzavod,
também estarão impedidas de obter crédito na UE. As novas sanções
também proíbem novos contratos para serviços necessários à exploração e
produção de petróleo em águas profundas, no Ártico e em campos de areia
de xisto. As restrições incluem a proibição de vendas, a partir da UE,
das chamadas tecnologia de uso duplo (civil e militar) para nove
companhias russas que prestam serviço às forças armadas da Rússia; a
lista inclui a empresa de eletrônica e óptica JSC Sirius, a companhia de
engenharia mecânica OJSA Stankoinstrument e a fabricante de pequenas
armas JSC Kalashnikov. Os documentos vistos pelo Journal mostram que a
União Europeia quer prejudicar as companhias russas de petróleo, mas
deixar incólumes as empresas envolvidas na produção e nas exportações de
gás natural, que são críticas para o abastecimento de energia de alguns
países europeus. As sanções também incluem exceções para as exportações
europeias destinadas às indústrias espacial e nuclear da Rússia. Fonte:
Dow Jones Newswires.
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