A presidente-candidata Dilma Rousseff (PT) voltou a usar seu discurso de combate “sem tréguas” à corrupção nesta quinta-feira em Maceió (AL), seguindo a estratégia de seus marqueteiros de campanha para se blindar do escândalo na Petrobras. “O meu governo não varre a corrupção para debaixo do tapete”, disse Dilma enquanto dividia o palanque com o senador reeleito Fernando Collor de Mello (PTB-AL), único presidente brasileiro a ter sofrido impeachment por causa de uma serie de escândalos em seu governo.
Collor não discursou. Acusado de receber propina para direcionar licitações na Presidência e de usar dinheiro desviado para bancar despesas pessoais, Collor foi absolvido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em abril dos crimes de peculato, corrupção passiva e falsidade ideológica. No entanto, seu nome voltou a aparecer em investigação da Policia Federal: Collor um dos envolvidos no megaesquema de lavagem de dinheiro combatido pela Operação Lava Jato. Ele recebeu depósitos que somam 50.000 reais do doleiro Alberto Youssef, conforme apuração do Ministério Publico. O caso foi remetido ao Supremo. Dilma subiu no palanque com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que também já foi denunciado por corrupção, e de Renan Filho (PMDB), governador eleito em Alagoas.
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