Foto: Reprodução
O paciente da Guiné, em que foi descartada a possibilidade de ebola e que estava internado há cinco dias na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro, foi liberado nesta quarta-feira (15), às 7h. As autoridades não forneceram informações sobre o destino do guineano a pedido do mesmo. Médicos da Fiocruz revelaram em entrevista nesta terça-feira (14) que o paciente tomou conhecimento sobre a repercussão do caso na imprensa e sobre comentários racistas em sua rede social. Natural da Guiné, no oeste africano, o homem teme ser discriminado na cidade onde residia, no Paraná. "Ele ficou preocupado, na situação dele de refugiado isso gera uma preocupação grande", disse o vice-presidente do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI), da Fiocruz, José Cerbino, sobre o receio do paciente. O homem, de 47 anos, deu entrada na Fiocruz para a realização de exames na sexta-feira (10). Após resultados negativos em dois testes e descartadas as suspeitas de qualquer doença infecciosa, ele foi recebeu alta. No internamento, foram adotados procedimentos de segurança, como roupas especiais para os profissionais da saúde e limpeza e descarte de materiais. Pratos, talheres e lençóis, por exemplo, eram incinerados.
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