Promovido
a major da Polícia Militar por critério de antiguidade, de acordo com
decreto publicado nesta quinta-feira (16) no Diário Oficial do Estado, o
ex-deputado estadual Capitão Tadeu (PSB) afirma que a elevação do cargo
veio “com muito atraso”. “Na minha turma todos já são coronel ou
tenente-coronel, sou o único major”, aponta ele, que recebe a notícia
pouco tempo depois de ter perdido o pleito deste ano, no qual tentou uma
cadeira na Câmara dos Deputados. Ele considera, no entanto, que a Bahia
“é o único estado que não discrimina o militar na política”. “Em todos
os estados do Brasil, o militar estadual, quando se elege, vai para a
reserva, sem possibilidade de continuar carreira após o término do
mandato. A Bahia e o único estado que permite ao militar continuar a
carreira após o mandato”, observa. O socialista informou que ainda não
sabe se volta para a atividade operacional, o que deve discutir com
comandante da corporação, o coronel Alfredo Castro. “Eu espero
contribuir na área de planejamento ou de ensino”, revela. Para o
parlamentar, a experiência como deputado auxilia na sua função como PM,
quando reforça “a visão da necessidade de tratar o policial como
cidadão, para que possamos ter uma polícia cidadã”. Tadeu acredita,
porém, que “a vida parlamentar do militar traz enormes prejuízos” – por
conta do afastamento, o agente perde tempo a ser contabilizado na
progressão de carreira, segundo ele. “É uma opção, mas que traz
prejuízos”, admite.
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