Toninho Olívio fala de 'fiasco' nas urnas | Foto: Blog do Geraldo
Com a vitória de Rui Costa (PT) para o governo do estado, Otto Alencar (PSD) para o Senado Federal e a manutenção da maioria da chapa governista na Assembleia Legislativa (AL-BA), a coligação Um Novo Caminho Para a Bahia não teve o que comemorar. Encabeçada pelo PSB, da senadora Lídice da Mata, e pelo PSL, ambos saídos da base de Jaques Wagner, os partidos integrantes (o nanico PPL também fez parte, mas não teve deputados eleitos) divergem quanto ao futuro na Bahia. De acordo com Antônio Olívio, presidente estadual do PSL, conhecido como Toninho a estratégia que o partido adotou foi infundada. "Veja bem, o PSL se afastou do governo como uma estratégia para conseguir votos, mas foi um fiasco. Nós só conseguimos uns 23 mil votos, eles não foram competentes", desabafou. Olívio garantiu que o partido irá se aproximar de Rui Costa e apoiá-lo na AL-BA, além de apoiar a reeleição de Dilma Rousseff no cargo de Presidente da República.
Lídice obteve apenas 6,62% dos votos para o governo da Bahia
Foto: Beto Jr./ Ag. Haack/ Bahia Notícias
Já a senadora Lídice da Mata, que também é presidente estadual do PSB, disse ser difícil que os socialistas voltem a apoiar os petistas. "Nós não vamos voltar ao governo, mas não vamos fazer oposição na Assembleia. Vamos trilhar um caminho independente", defendeu Lídice, que teve 6,62% dos votos na corrida ao Palácio de Ondina. A senadora, que voltou a Brasília nesta terça-feira (7), disse que a direção do partido ainda não se reuniu para decidir seu posicionamento no segundo turno dos presidenciáveis e no legislativo baiano. No total, a coligação elegeu apenas Nelson Leal (PSL), Manassés (PSB) e Fabíola Mansur (PSB) para a Assembleia Legislativa e Bebeto (PSB) para a Câmara dos Deputados.
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