A presidente Dilma Rousseff disse não concordar com o teor das manifestações que pedem seu impeachment e intervenção militar no país, mas que, ainda, assim, respeita os movimentos populares. Durante entrevista após o encerramento do G20 – reunião das 20 maiores economias do mundo –, ela defendeu que o país chegou a um estágio democrático que permite até mesmo a defesa do golpe militar. "O Brasil não se abala por um escândalo. Nós temos hoje uma opção democrática consolidada. Não somos um país que se chegou ontem à democracia. Eu não concordo com o teor das manifestações, mas com a manifestação em si eu nada tenho contra ou a favor", afirmou neste domingo (16). "O Brasil tem espaço para a manifestação que for mesmo uma que signifique a volta do golpe. Porque somos hoje de fato um país democrático. [...] Reconhecer isso é entender que faz parte da nossa história seremos capazes de tolerar inclusive as manifestações mais extremadas. Um país democrático absorve e processa até propostas mais intolerantes", completou. Informações do Estado de S. Paulo.
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