Foto: Reprodução/CNN
    Um forte tremor secundário de magnitude 6,7 atingiu a área de 
Katmandu, no Nepal, na madrugada deste domingo (26), enquanto aviões 
carregados de suprimentos, médicos e equipes de ajuda de outros países 
chegavam à região. Ontem, um terremoto de magnitude 7,8 atingiu o país e
 estima-se que o número de mortes chegue a 1.900. "Os tremores 
secundários continuam, então as pessoas não sabem o que esperar", 
afirmou Sanjay Karki, chefe da agência de ajuda humanitária Mercy Corps 
no Nepal. "Todas as áreas abertas de Katmandu estão cheias de pessoas 
que estão acampando", contou. Na capital do país, milhares de pessoas 
foram passar a noite no Tudikhel, um vasto campo aberto perto da cidade 
velha, onde edifícios históricos estão em ruínas. Os desalojados dormiam
 em folhas de plástico ou caixas de papelão, abraçados em cobertores. 
O epicentro do terremoto de magnitude 7,8, de ontem, foi cerca de 80 
quilômetros a noroeste de Katmandu, de acordo com o Instituto de 
Geofísica dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês), e afetaram, 
além da capital do país, pequenas vilas próximas. O terremoto foi o 
maior a atingir a nação asiática em mais de 80 anos. Vários edifícios 
desabaram no centro da capital, incluindo templos e minaretes. Entre 
eles, estava a torre de nove andares conhecida como Dharahara Tower, um 
dos marcos de Katmandu, construída pelos governantes reais do Nepal e 
reconhecida pela Unesco como patrimônio histórico. O terremoto foi tão 
forte que pôde ser sentido em partes da Índia, Bangladesh, Paquistão e 
na região do Tibete, na China. Os tremores também desencadearam uma 
avalanche no Monte Everest, que atingiu acampamento na base da montanha.
 Pelo menos 17 pessoas morreram e 61 ficaram feridas como resultado dos 
deslizamentos. Entretanto, agentes afirmam que a situação pode ser ainda
 pior no epicentro do terremoto, fora da capital, no distrito de Gorkha.
 As estradas para a região foram bloqueadas pelos deslizamentos, 
dificultando o trabalho de equipes de resgate, que estão caminhando pela
 montanha para chegar às vilas mais remotas. Fonte: Associated Press.   
 
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