terça-feira, 7 de abril de 2015

Resumo da sessão da câmara de vereadores


Ao chegarmos a câmara de vereadores, para assistir a mais uma sessão, tomamos conhecimento de que o governo municipal, havia entrado com um mandato de segurança contra os professores a fim de declarar a greve ilegal. Caso se confirme, os professores retornam a sala de aula, sendo que depois de 72 horas paralisam novamente por tempo indeterminado, o que só aumentaria o desgaste entre prefeito e categoria.
No grande expediente, Uziel Barreto (PROS), falou da descriminação dos níveis, praticado pelo gestor, de acordo o que rege o plano de carreira do magistério, para Uziel, o governo não sugeriu nada, fala em dialogo e manda em regime de urgência um projeto que acabaria com o plano da categoria, que só foi retirado depois de muita confusão nas comissões. disse que ao invés de pedir urgência nos projetos de interesse do governo, deveria ter urgência em resolver o problema dos professores que mexe com toda população. Falou da falta de respeito, quando o governo marcou a reunião para a CEPLAC e mudou em cima da hora para o Rômulo Galvão, no intuito de desarticular o movimento, mostrando com dados do TCM, que o prefeito não repassa os 25% para educação como manda a lei, lembrando que a secretária da pasta afirmou na Gandu FM que o município perdeu cerca de 100 alunos, mas o que ninguém fala, é que estes cem alunos não faltaria se a escola sonho de criança em Tararanga, não pertencesse agora a Pirai do Norte, devido a falta de interesse da administração municipal.
Na pauta apenas o parecer do projeto que acaba com os feirantes. Gil calheira (PSC), solicitou que o presidente retirasse a matéria de pauta para que voltasse as comissões onde essas deveram discutir com a categoria para ver a opinião dos feirantes, o que foi corroborado por, Vei da Rádio (PTdoB), Jai das Populares (PSDC) e Junior Umburanas (PTN), enquanto Uziel Barreto, disse que segundo o regimento interno, depois de discutido, o parecer deve ser votado e somente na votação do projeto, é que pode se pedir vista. Vendo que a votação empataria e ele tinha que desempatar, o presidente José Antonio Jú (PMDB), pediu a Adriano Costa (PCdoB), que foi o relator nas comissões,  que  solicitasse a retirada, o que prontamente foi atendido pelo segundo secretário da mesa.

Na explicação pessoal, todos  vereadores presentes, se pronunciaram, dando apoio aos professores, bem como aos feirantes, exceto o líder do governo e professor Emetério Palma (PCdoB), que dispensou a palavra, preferindo o silencio,  o que causou revolta a plateia presente a sessão, sobretudo aos seus colegas educadores. 

foto:blog do bozó

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