A mancha de
sangue cresce cada dia mais em Teixeira, fazendo vítimas nos quatro
cantos da cidade. E na tarde desta quinta-feira, 30 de abril, a Central
da PM foi acionada por moradores do Bairro Luiz Eduardo Magalhães, os
quais relataram que diversos disparos de arma de fogo haviam sido
disparados na Rua Ibiraji. Uma guarnição do 1° Pelotão se deslocou até o
local onde confirmou a informação e identificou uma vítima de DAF
(Disparo de Arma de Fogo), caído no interior de um mercadinho.
Os militares
isolaram a área e acionaram a Polícia Civil, que liderada pelo delegado
do SILC, Kleber Gonçalves, se deslocou até o local, e realizou o
levantamento cadavérico e começou as investigações. A vítima foi
identificada como sendo Ademilson Silva Bernardo, 46 anos de idade,
natural de Caravelas/BA e que residia no local do crime. O delegado
solicitou perícia e uma equipe do DPT, composta pelos peritos Paulo
Libório e Everton dos Anjos, esteve no local, e realizou a perícia de
ação violenta (homicídio).
Os peritos
colheram 03 estojos de pistola 9mm (nove milímetros), e após perícia, o
coordenador e perito do DPT afirmou que diversos tiros acertaram a
vítima, sendo impossível precisar a quantidade de entrada e saída, mas
disse que a vítima foi alvejado em diversas partes do corpo, e que só o
exame de necropsia identificará a quantidade e partes atingidas. Após
perícia, o corpo foi removido ao IML de Teixeira de Freitas, onde será
necropsiado e em seguida liberado aos familiares para velório e sepulto.
Segundo o
delegado, a vítima estava sentada em um banco de cor branca, em frente
ao seu mercadinho, que fica junto à sua residência, momento em que
homens armados a bordo de uma motocicleta chegaram no local, um deles
sacou a arma e efetuou os primeiros disparos. O proprietário do mercado
ainda tentou fugir do local, mas o atirador o perseguiu e terminou de
executá-lo no interior do estabelecimento comercial.
Algumas pessoas
foram conduzidas para delegacia para prestarem depoimentos, e um
inquérito policial foi instaurado para identificar autoria e motivação
do crime. Como no local impera a lei do silêncio, o delegado pede que se
alguém tiver alguma informação poderá ajudar a polícia ligando 190
Polícia Militar ou 197 Polícia Civil.
FONTE: LIBERDADE NEWS
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