Foto: G1/Paulo Souza/EPTV
Armado com fuzis, um bando atacou um carro-forte da Protege, matou
um segurança, feriu duas pessoas e fugiu com malotes antes de
interceptar um comboio de presos da Secretaria de Administração
Penitenciária (SAP) que transportava 41 presos e libertar 37. Os crimes
aconteceram na região de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo. Até
esta sexta-feira (7), 20 dos foragidos haviam sido recapturados pela
Policia Militar. A ação do bando começou logo depois que o carro-forte
da transportadora de valores deixou Mococa. Os bandidos usaram um Land
Rover blindado para o ataque. Adaptaram a janela traseira, fazendo dois
grandes buracos no vidro, a fim de disparar com fuzis. Os assaltantes
interceptaram o veículo da transportadora de valores na Rodovia SP-338,
que liga as cidade de Mococa e Cajuru. Os criminosos estacionaram o Land
Rover na lateral da estrada e usaram fuzis de calibre 7,62 e pelo menos
um de calibre .50. Com isso, conseguiram parar o carro-forte. Durante o
tiroteio, um dos seguranças da empresa foi alvejado por uma bala que
perfurou o para-brisa e morreu ao lado do acostamento da estrada. Os
ladrões explodiram a porta do carro-forte. Dominados os agentes, os
bandidos levaram os malotes - as armas dos seguranças foram deixadas
para trás. Enquanto tentavam fugir, os bandidos se depararam com o
comboio da SAP na Rodovia Abrão Assed, a SP-333. Os agentes
penitenciários da escolta armada abriram fogo contra os ladrões, mas a
quadrilha respondeu e obrigou o grupo a parar. Os agentes levavam 41
detentos em dois veículos - uma caminhonete e uma viatura maior para o
transporte de detentos. O grupo ia de Casa Branca (SP) para Serra Azul
(SP), a fim de ser apresentado na Justiça. Dos detentos, quatro
permaneceram no local e os demais fugiram pelos canaviais da região. Uma
megaoperação com helicópteros aconteceu na região para tentar
recapturar os fugitivos, mas até o fim da tarde somente 20 haviam sido
recapturados. Grande quantidade de cápsulas e cartuchos foi localizada
de forma espalhada pela rodovia. A quadrilha que atacou o comboio jogou
um pó branco no interior da viatura policial para evitar que suas
impressões digitais pudessem ser coletadas pela perícia.
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