Uma atitude de preocupação com a vizinha terminou com a morte de um filho. Foi o que aconteceu com o pai de uma das vítimas da chacina ocorrida em Alegrete do Piauí
na terça-feira (18). Ele percebeu uma movimentação estranha na casa de
um parente e pediu para o filho checar o que ocorria. Pouco tempo
depois, escutou uma sequência de tiros.
Local onde ocorreu a chacina (Foto: Ellyo
Teixeira/G1)
Teixeira/G1)
“Ao ver o carro (onde estariam os suspeitos), imaginei que minha
vizinha estava doente e pedi para meu filho checar o que estava
acontecendo. Eu mal sabia que estava mandando meu filho para o caminho
da morte”, disse o senhor, muito abalado e choroso.
Após escutar o barulho dos vários tiros, o idoso correu para a casa, que fica próxima à sua, e se deparou com seis corpos, incluindo o de seu filho. “Quando cheguei, já encontrei meu filho e mais cinco pessoas mortas. Foi uma cena horrível, parecia coisa de televisão”, afirmou, enquanto contava os detalhes para a Polícia Civil.
Outra testemunha, também vizinha e prima de Maria do Socorro de Carvalho, uma das vítimas da chacina, relatou que foram vários tiros e que pensou que os sons eram de fogos de artifício. “Escutei o barulho e achei estranho, pensei que eram foguetes. Fui até a porta da cozinha, percebi a movimentação e depois teve mais tiros”, contou ela, que não quis ser identificada.
Após escutar o barulho dos vários tiros, o idoso correu para a casa, que fica próxima à sua, e se deparou com seis corpos, incluindo o de seu filho. “Quando cheguei, já encontrei meu filho e mais cinco pessoas mortas. Foi uma cena horrível, parecia coisa de televisão”, afirmou, enquanto contava os detalhes para a Polícia Civil.
Outra testemunha, também vizinha e prima de Maria do Socorro de Carvalho, uma das vítimas da chacina, relatou que foram vários tiros e que pensou que os sons eram de fogos de artifício. “Escutei o barulho e achei estranho, pensei que eram foguetes. Fui até a porta da cozinha, percebi a movimentação e depois teve mais tiros”, contou ela, que não quis ser identificada.
Maria do Socorro estava na sala de casa no povoado Boa Vista, zona
rural de Alegrete, com a mãe, os avós, o tio e um primo quando foram
surpreendidos por criminosos. De acordo com a polícia, eles chegaram em
um carro e efetuaram mais de 30 disparos contra a família. Maria do
Socorro era investigada por homicídios e tráfico de drogas e já tinha
recebido ameaças.
A comunidade Boa Vista está bastante abalada. Com medo, os moradores evitam falar com a imprensa.
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