Foto: Luis Macedo / Câmara dos Deputados
Deputados e senadores mantiveram na madrugada desta quarta-feira
(23) os vetos a projetos que trata do fim do fator previdenciário e ao
que acaba com a isenção do PIS/Cofins para o óleo diesel. Foram mantidos
também outros 22 vetos. Eles constam da pauta de 32 vetos da presidente
Dilma Rousseff (PT) a diversos projetos de lei. Nenhum dos itens
alcançou o mínimo de 257 votos na Câmara dos Deputados para voltar a
valer como lei. O primeiro projeto que teve o veto mantido, mudava o
fator previdenciário estabelecendo a regra 85/95 para a aposentadoria.
Caso o veto fosse derrubado, o governo estimava um gasto adicional com a
Previdência de R$ 135 bilhões até 2035. Em seu lugar foi editada a
Medida Provisória 676/15 que propõe uma regra de transição com a
primeira mudança programada para 2017. A manutenção do veto ao projeto
que concedia isenção ao óleo diesel da Contribuição para o Programa de
Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da
Seguridade Social (Cofins), evitou uma perda, pelos cálculos do governo,
de R$ 3 bilhões, somente este ano. Outros vetos mantidos tratam do
projeto sobre fusão de partidos políticos, da Lei Geral de Antenas e de
pontos do novo Código de processo Civil. Após mais de cinco horas, a
sessão conjunta do Congresso Nacional foi encerrada por falta de quórum.
Partidos da oposição entraram em obstrução e o presidente do Congresso,
Renan Calheiros (PMDB-AL), encerrou a sessão antes da apreciação de
vetos considerados sensíveis ao governo como o que trata do reajuste
salarial entre 53% e 78,56% aos servidores do Judiciário e o que estende
a aplicação da regra do reajuste do salário mínimo a aposentados e
pensionistas do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS). A sessão
caiu após partidos da oposição como o PSDB, DEM, PPS, PSB e da base
aliada como o PV, PSD e PDT terem entrado em obstrução, questionando a
pouca presença de parlamentares no plenário.
Nenhum comentário:
Postar um comentário