A
redução de 20% na conta de luz feita pelo governo em 2013 foi uma
medida artificial e de cunho eleitoral, que acabou por implicar forte
agravamento das contas públicas e no desajuste fiscal que se viu no ano
passado. A conclusão consta de uma auditoria que acaba de ser concluída
pelo Tribunal de Contas da União (TCU), que analisou o atual cenário
operacional e financeiro do setor elétrico do país. Ao analisar os
efeitos da medida provisória assinada pela presidente Dilma Rousseff no
fim de 2012, decisão que reduziria o preço da conta de luz a partir de
janeiro de 2013, o relatório da corte de contas afirma que, naquela
ocasião, “o governo emitiu sinal via preço ao consumidor de incentivo ao
consumo”, quando já se fazia uso intensivo das usinas térmicas – que
são as mais caras – para cobrir a frustração da geração hidrelétrica,
por conta do baixo do nível dos principais reservatórios.
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