O governo do estado marcou para o dia 27
de janeiro de 2016, às 10 horas da manhã, na Bolsa de Valores de São
Paulo, o leilão para a venda da Empresa Baiana de Alimentos (Ebal),
vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico. O preço mínimo da
empresa foi fixado em R$ 81 milhões. Leva quem apresentar o maior preço
acima desse valor. Os interessados devem encaminhar suas propostas em
envelopes lacrados. O edital com os detalhes da desestatização da
empresa foi publicado na edição de quinta-feira (19/11), do Diário
Oficial do Estado e cumpre o cronograma traçado desde que o governador
Rui Costa decidiu vender a Ebal, na reforma administrativa realizada no
início de sua gestão. Entre as obrigações impostas pelo governo para o
futuro dono da empresa está a continuidade do funcionamento e das
operações de, pelo menos, 50% das lojas da rede pelo prazo de cinco
anos. Impõe ainda a manutenção de, pelo menos, 50% dos postos de
trabalho atualmente gerados pela Ebal, pelo mesmo prazo, cinco anos.
Conforme o edital, em 30 de setembro deste ano o quadro de pessoal da
empresa era de “2.769 colaboradores, estando 2.490 em atividade e 279
em afastamento por situações diversas”. A folha de pessoal atual é de R$
5,1 milhões por mês, “que, acrescidos dos encargos previdenciários
(INSS e FGTS), no valor de R$ 1,7 milhão e dos benefícios legais e
específicos no valor R$ 971 mil, totalizam despesa mensal de pessoal
correspondente ao valor aproximado de R$ 7,8 milhões”.
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