Foto: Reprodução/ Correio do Brasil
Os 12 sindicatos filiados à Federação Única dos Petroleiros (FUP)
decidem em assembleias se seguem a indicação do Conselho Deliberativo da
entidade de aprovação da proposta apresentada pela Petrobras na
quarta-feira (11), que prevê reajuste de 9,53% nas tabelas salariais e
em outras parcelas remuneratórias, além da permanência dos demais
benefícios e vantagens do atual acordo. A proposta inclui ainda a
criação do grupo técnico, com representantes da Petrobras e da Federação
Única dos Petroleiros (FUP) e dos sindicatos. De acordo com a FUP, a
greve, considerada histórica forçou a Petrobras a aceitar as propostas,
que ela e seus sindicatos tentaram por mais de 100 dias negociar com a
direção da companhia. A entidade acrescentou que a decisão de indicar o
fim da greve ocorreu após a petroleira formalizar documento com os
pontos que foram discutidos. Já o coordenador-geral do Sindicato dos
Petroleiros do Norte-Fluminense (Sindipetro NF), Marcos Brêda, disse que
só hoje (14) a categoria deve ter uma definição se vai acatar a
indicação da FUP, mas é preciso esperar a decisão das outras entidades
sindicais para ter uma posição dos petroleiros. “A gente vai ver quantos
sindicatos ficaram na greve para poder dar algum segmento, se for o
caso, ou se a totalidade aprovou o indicativo. Isso vai ter que ser
acompanhado par e passo, porque não há um sindicato único”, disse, de
acordo com a Agência Brasil. Brêda lembrou que os sindicatos são
autônomos e individuais e, por isso, podem ter decisões diferentes. “A
federação é uma forma de negociar de forma conjunta, mas os sindicatos
são autônomos. Podem acontecer vários cenários nesta história”,
explicou. Para o sindicalista, são importantes os avanços obtidos na
discussão da FUP, porque foram abertos os canais com a Petrobras para
debater os rumos da companhia. “Isso foi conquistado com a comissão que
terá o prazo de 60 dias e, outra coisa, foi não perder direitos, então,
eu tenho o entendimento de que há elementos importantes para fazermos a
aceitação da proposta na linha de manter a categoria mobilizada para
poder, se houver necessidade, retomar a paralisação”, disse.
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