Para tentar escapar do impeachment, cujo processo foi aberto há duas semanas pela Câmara Municipal, a prefeita de Jequié, Tânia Britto (PP), tem um trunfo na manga da blusa: a nomeação de parentes dos vereadores que irão apreciar o pedido de afastamento dela. Por isso, nos bastidores da política local, comenta-se que a ação terminará em pizza. Um indício de que isso poderá acontecer é a mudança de discurso do vereador Ednael Almeida, que declarou que pretende votar pelo impedimento, mas, agora, ponderou que vê fragilidade jurídica.
“Verificando o pedido do processo, vejo fragilidades. Por isso, vou aguardar a defesa da prefeita e o relatório da comissão, para emitir minha opinião”, disse Almeida, em entrevista a uma rádio da cidade. Para embaralhar ainda mais o caso, ele pediu o afastamento também do vice-prefeito, Sérgio da Gameleira “que passou dois anos quieto e concordando com os desmandos em Jequié”.
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