quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

O rei da Câmara em colapso


O rei da Câmara em colapso
Foto: Lula Marques/ Agência PT| Montagem: Bahia Notícias
Está afinal chegando ao fim o reinado e o descalabro patrocinado pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha. Envolvido em uma série de problemas de corrupção, o deputado comanda um grande grupo de parlamentares que o acompanha e, assim, passou a mandar na Câmara como se rei fosse, seguido por asseclas. No início da noite desta quarta-feira (17) o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, protocolou no gabinete do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki, um processo contra ele que, provavelmente, será apreciado amanhã ou, se não houver tempo em função da apreciação pela Corte do impeachment de Dilma, no sábado, em sessão especial dos ministros do STF. São muitas as complicações de Cunha, inclusive a sua intromissão no Conselho de Ética que ele não aceitou - até agora - receber a intimação para se defender. No rol da corrupção são muitas as informações, entre elas a transferência de dinheiro para a Suíça, envolvendo ainda sua mulher e a filha. Com relação à CPI da Petrobras ele teria intimidado testemunhas, sem se falar em inúmeros envolvimentos em diversos tipos de corrupção que, mesmo deles sabendo, seus asseclas o acompanham para onde vá. O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, esperou o momento certo para desferir um golpe certeiro ao protocolar o documento no Supremo. Com isso, dificilmente a Corte entrará em recesso antes de apreciá-lo, mesmo que seja numa sessão especial no sábado para determinar o afastamento imediato de Eduardo Cunha. Uma possível decisão que ele não esperava,

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