Foto: Reprodução / Facebook
A travesti Amanda Palha, de 28 anos, foi aprovada em 1º lugar pelo Sisu no curso de Serviço Social da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Segundo o HuffPost Brasil, foi um emprego na área de serviço social em São Paulo, no qual ela ajudava pessoas em situação de rua, que a fez decidir se candidatar ao curso. "Foi a primeira vez que uma carreira que me fez falar, 'nossa, para isso eu estudaria. Me daria tesão para fazer uma faculdade'. Isso foi fundamental", disse. Amanda não usou o nome social para se inscrever no Enem e acredita que sua aprovação na UFPE pode não representar uma grande conquista caso outros travestis não consigam fazer bom proveito das oportunidades. "O que pode efetivamente provocar mudança é o que essas pessoas [trans] que estão entrando na faculdade vão fazer com a ocupação desse espaço, produzir conhecimento para nossa população, capacitar profissionais que lidem com nossa população", disse a estudante ao HuffPost Brasil. Para o futuro, ela pensa em seguir carreira acadêmica, cursando mestrado, doutorado, e investindo em capacitação na área de estudos de gênero: "Desenvolver esse conteúdo pode ser muito benéfico para que a gente possa pensar a situação política dessa população de outra forma".
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