A péssima campanha do Brasil nas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2018, na Rússia, balançou de vez Dunga no cargo treinador da Seleção. Tanto que a Confederação Brasileira de Futebol marcou uma série reuniões para a próxima semana, a primeira delas será na terça-feira, para definir o futuro do técnico e do coordenador de seleções, Gilmar Rinaldi.
Com apenas 9 pontos ganhos em 6 jogos disputados, 50% de aproveitamento e a 6ª posição na tabela de classificação das Eliminatórias Sul-Americanas, Dunga vai fazendo a pior campanha da história do Brasil nas Eliminatórias, desde que o novo modelo foi implantado para a disputa da Copa do Mundo de 1998, na França. A segunda pior é do próprio Dunga, na competição classificatória para a Copa de 2010, na África do Sul, o técnico também chegou à 6ª rodada com 9 pontos, no entanto, na ocasião, era o 5º colocado.
“É complicado. Não queremos estar nesse lugar, o Brasil não merece estar nesse lugar. Mas está tudo muito nivelado, embolado. Quem estava atrás venceu.”, disse o goleiro Alisson.
Agora o destino de Dunga está na mão da cúpula da CBF. Vários dirigentes da Confederação Brasileira de Futebol participam dessa discussão. Mas a decisão passa obrigatoriamente pelo crivo do presidente licenciado, Marco Polo Del Nero - que foi quem escolheu Dunga e Gilmar para comandar a Seleção após o fracasso na Copa do Mundo de 2014.
Neste ano, a Seleção Brasileira de futebol ainda terá pela frente a Copa América Centenário, que será realizada nos Estados Unidos, as Olimpíadas do Rio de Janeiro e mais 6 jogos pelas Eliminatórias.
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