Os corpos de Rogério Ferreira Alves e Dayely Fonseca, encontrados mortos em uma casa nos fundos de uma academia, em Goiânia, são velados na manhã desta terça-feira (4). Segundo a Polícia Civil, o homem, que era dono do estabelecimento, matou a esposa e depois cometeu suicídio.
Familiares e amigos de Rogério se despedem dele em uma igreja evangélica nas proximidades da academia, no Jardim Curitiba II. Já o local do velório de Dayely não foi revelado a pedido da família dela. Ainda não há informações sobre o horário dos enterros.
O casal foi encontrado morto na tarde de segunda-feira (3). De acordo com o delegado Dannilo Proto, que esteve no local do crime, o homem atirou três vezes contra a mulher e se matou em seguida. A motivação ainda é apurada pela Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH).
Funcionários da academia, que não quiseram ter a identidade revelada, contaram que o estabelecimento estava aberto quando o crime aconteceu. "Foi outra mulher que trabalha aqui que achou os corpos na casa dele. Ninguém percebeu nada de estranho até então", disse uma jovem.
Brigas
Um ex-aluno da academia, que conviveu de perto com o casal por 10 meses, mas não quer se identificar, conta que o relacionamento deles era conturbado. “Eles viviam brigando. O Rogério era muito ciumento e eles discutiam muito, até mesmo na frente dos alunos. Eles moraram juntos, mas romperam várias vezes”, relatou o jovem, que não soube precisar se o casal estava separado atualmente.
Ainda segundo o ex-aluno, Rogério comprou uma arma depois que a academia foi assaltada por duas vezes. “Ele me mostrou essa arma, inclusive, e disse que não se sentia protegido, que os assaltantes viviam rondando. Em outra conversa que tivemos, enquanto me treinava, ele me disse que já tinha sofrido muito de depressão. Aí aconteceu tudo isso agora. Dá muita dó, pois eles batalhavam juntos e essa academia era o sonho do Rogério”, lamentou.
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