Foto: Marcos Corrêa/PR
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, entendeu que não há indícios suficientes para abrir investigação contra o presidente Michel Temer e o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, no caso envolvendo a construção do prédio La Vue, planejado para ser erguido na Barra. Como Geddel Vieira Lima perdeu o foro privilegiado ao deixar o posto de ministro, Janot enviou as suspeitas contra ele para serem analisadas pela Procuradoria da República no Distrito Federal. Em novembro, Marcelo Calero pediu demissão do ministério da Cultura alegando que foi pressionado por Geddel a liberar a construção do La Vue, embargada pelo Iphan. Calero prestou depoimento à Polícia Federal sobre o caso e entregou áudios com conversas com autoridades, incluindo Temer. Na época, Padilha confirmou que procurou o ex-ministro da Cultura para tratar “da discordância” entre o Iphan e a Secretaria de Assuntos Jurídicos da Casa Civil. Já o porta-voz do Palácio do Planalto, Alexandre Parola, disse, na ocasião, que o presidente Michel Temer disse que tentou "arbitrar" o conflito entre Calero e Geddel, sugerindo que fosse procurada a Advocacia-Geral da União (AGU).
Nenhum comentário:
Postar um comentário