pastor Silas Malafaia, alvo de condução coercitiva na Operação Teófilo (veja aqui), usou seu perfil no Twitter para se defender. O líder da Assembleia de Deus se disse "indignado" com o mandado e que a condução coercitiva "é uma afronta". Segundo o pastor, ele recebeu uma oferta de R$ 100 mil de um advogado amigo do pastor Michael Abud, que quis fazer uma doação pessoal à igreja, e depositou o cheque na conta conjunta que possui com sua esposa. O montante, de acordo com Malafaia, foi declarado à Receita Federal. "Por causa disso sou ladrão? Sou corrupto? Recebo ofertas de inúmeras pessoas e declaro no imposto de renda tudo o que recebo. Quer dizer que se alguém for bandido e me der uma oferta, sem eu saber a origem, sou bandido? É tentativa para me desmoralizar na opinião pública", escreveu Malafaia, questionando se não poderia "ter sido convidado para depor".
O evangélico ainda publicou um vídeo no YouTube para reforçar sua indignação com o mandado judicial e repetir o mesmo argumento escrito no Twitter. "É necessário isso? Por que não recebi intimação pra prestar depoimento? Estou aqui indignado. Isso é uma afronta. Que democracia é essa? Que estado de direito é esse?", questionou. Malafaia é suspeito de participação em lavagem de dinheiro e de ter emprestado contas da instituição religiosa para ajudar a ocultar recursos (veja aqui).
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