quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Prefeita eleita em Caatiba é proibida de exercer mandato até fevereiro de 2017

Prefeita eleita em Caatiba é proibida de exercer mandato até fevereiro de 2017
Foto: Divulgação
Afastada do cargo de vice-prefeita desde o último mês de agosto, a prefeita eleita em Caatiba, Maria Tânia Ribeiro de Souza (PRB), não poderá tomar posse no novo cargo, de acordo com decisão proferida nessa terça (13) pela Justiça Federal de Vitória da Conquista. Em decorrência de seu envolvimento em um esquema de fraude a licitações e desvio de recursos da Educação, a candidata ficará afastada até o dia 17 de fevereiro de 2017. A acusação culminou também no afastamento do atual prefeito, Joaquim Mendes de Sousa Júnior. A decisão foi motivada por um pedido do Ministério Público Federal (MPF) em Conquista, que moveu uma ação de improbidade contra ambos os gestores públicos e outras 11 pessoas envolvidas no esquema revelado pela Operação Mato Cerrado. Com essa ação, o MPF visa garantir que Maria Tânia permaneça sem acesso a documentos da prefeitura que comprovem o ocorrido, além de evitar que a candidata eleita continue a praticar atos improbos. De acordo com as investigações do MPF, feitas em parceria com a Polícia Federal, a Receita Federal e a Controladoria-Geral da União, houve fraude em licitações para contratar cooperativas constituídas irregularmente, com o intuito de viabilizar a transferência ilegal de pagamento de servidores públicos. A análise do sigilo dos dados bancários e telemáticos pela Assessoria de Pesquisa e Análise do MPF no Estado demonstrou que os investigados superfaturavam as notas fiscais, incluíam parentes na folha de pagamento e apropriavam-se de verba pública. Maria Tânia é acusada de receber suborno de cooperativa contratada ilicitamente e ainda contratar seu filho pela mesma empresa, o que é considerado nepotismo.

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