(Foto: Alexandre Lyrio / Correio
Por falta de leitos nas enfermarias do Hospital Roberto Santos, o autônomo Adinailton de Jesus Pereira, de 46 anos, precisou levar um colchonete de casa e alugar uma maca para esperar por atendimento. De acordo com o jornal Correio, o autônomo sofre com uma fratura na coluna e urrava de dor na recepção do Roberto Santos. Ele chegou na unidade as 13h da última terça-feira (17) e só foi atendido na manhã do dia seguinte, após um médico ver a situação e dizer que era “desumano”. Além da falta de leitos, o hospital descartou colchões para controle de infecções. Uma senhora com grande ferimento na perna e problemas renais também aguardou atendimento durante uma noite sentada em uma cadeira. Foi atendida, mas ainda faltava vaga para internação. A Comissão de Controle de Infecção Hospitalar afirma que a falta de colchões nas enfermarias não agrava a superlotação da emergência, e que novos colchões serão colocados na unidade, mas a emergência ainda continuará cheia. “É uma questão de demanda. Mesmo com menos leitos nas enfermarias, o impacto não é grande”, diz Verônica Rocha, coordenadora da comissão.
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