Chegou a hora de os brasileiros cercarem Brasília (Parte IV)

Talvez você ache esse apelo utópico demais; Talvez você ache esse apelo pra lá de ridículo; talvez você ache esse apelo sem nenhum sentido; ou talvez sobre esse apelo você não ache nada, simplesmente nada. Mas, como sonhar não custa nada, ou quase nada, e nada é impossível de mudar, já pensou milhares de brasileiros tomando coragem e vergonha na cara, e partindo para a radicalização? Radicalização esta que resulte em dar um basta na canalhice e na roubalheira dos bandidos que, cinicamente, dizem que nos representam em Brasília e que trabalham para o bem-estar do povo, mas não fazem outra coisa a não ser roubar os nossos suados impostos? Já pensou para o cerco a Brasília sair de Jequié uma caravana com 30 ônibus, de Vitória da Conquista sair uma caravana com 50 ônibus, de Salvador com 200 ônibus, de São Paulo com 500 ônibus, do Rio de Janeiro com 300 ônibus, de Ilhéus com 40 ônibus, de Curitiba com 180 ônibus, de Belo Horizonte com 600 ônibus, de Barreiras com 70 ônibus, de Jitaúna com 15 ônibus...? Aí os políticos desonestos e sanguessugas iriam tremer nas bases; O Supremo Tribunal Federal (STF) iria rever seus conceitos sobre a Constituição do Brasil; O Supremo Tribunal Eleitoral (STE) iria deixar de brincar de julgar o dinheiro sujo de Caixa 2; A Câmara dos Deputados e o Senado entrariam em pânico e o Palácio do Planalto nunca mais seria o mesmo. Enquanto permanecermos deitados eternamente em Berço Esplêndido, nada mudará, ou quase nada mudará. Enquanto as massas de ignorantes e famintos sustentarem os lacaios do dinheiro público, o Brasil não deixará a sua rota de misérias, de fome, de crimes e de empobrecimento em todos os setores. As eleições de 2018 vêm aí e, pela trajetória da carruagem e pela inércia e alienação que dominam a maioria dos corações brasileiros, os bandidos que assumem representação política em Brasília continuarão roubando, continuarão impunes, soltos e debochando de nossa paciência. Mas ainda há tempo para mudar. Pela k-ésima vez, cita-se Bertolt Brecht: Somente quem é instruído pela realidade pode modificá-la.