quinta-feira, 11 de maio de 2017

Prefeitos baianos alegam falta de condições para funcionar UPA

UPA de Jequié: Governo do Estado tem interesse e autorização para assumir; obra permanece inacabada
De um total de 77 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) existentes na Bahia, apenas 41 funcionam. Das 36 restantes, algumas foram inauguradas de direito, mas não de fato, e outras sequer foram concluídas, como acontece na cidade de Jequié. O levantamento foi feito pelo prefeito de Bom Jesus da Lapa Eures Ribeiro (PSD), prefeito de Bom Jesus da Lapa e presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB). A absoluta maioria dos prefeitos da cidade para as quais foram destinadas as UPAs através do governo federal, consideram o custo de manutenção do equipamento de saúde pública muito alto, inviável para ser bancado pelo município. “O governo federal gasta com a construção dos prédios e equipamentos, que varia de R$ 2 milhões a R$ 3,5 milhões, e deixa as despesas correntes, nunca menos de R$ 1 milhão por mês, para as prefeituras, o que inviabiliza”. Observa-se ainda, que são estabelecidos padrões de exigências para as UPAs funcionarem. “Em algumas, a exigência é de três médicos. Fica caro. A solução é o Ministério da Saúde mudar a portaria para reduzir as equipes”, ressalta Eures Ribeiro, anunciando que no dia 29 deste mês tem reunião agendada com os prefeitos  para discutir o financiamento da saúde e o assunto da inviabilidade das UPA’s estará em pauta.

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