De um total de 77 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) existentes na Bahia, apenas 41 funcionam. Das 36 restantes, algumas foram inauguradas de direito, mas não de fato, e outras sequer foram concluídas, como acontece na cidade de Jequié. O levantamento foi feito pelo prefeito de Bom Jesus da Lapa Eures Ribeiro (PSD), prefeito de Bom Jesus da Lapa e presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB). A absoluta maioria dos prefeitos da cidade para as quais foram destinadas as UPAs através do governo federal, consideram o custo de manutenção do equipamento de saúde pública muito alto, inviável para ser bancado pelo município. “O governo federal gasta com a construção dos prédios e equipamentos, que varia de R$ 2 milhões a R$ 3,5 milhões, e deixa as despesas correntes, nunca menos de R$ 1 milhão por mês, para as prefeituras, o que inviabiliza”. Observa-se ainda, que são estabelecidos padrões de exigências para as UPAs funcionarem. “Em algumas, a exigência é de três médicos. Fica caro. A solução é o Ministério da Saúde mudar a portaria para reduzir as equipes”, ressalta Eures Ribeiro, anunciando que no dia 29 deste mês tem reunião agendada com os prefeitos para discutir o financiamento da saúde e o assunto da inviabilidade das UPA’s estará em pauta.
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