Foto: Francis Juliano/ Bahia Notícias
O presidente do Movimento Sem Teto de Salvador (MSTS), Johne Bastos, reclamou dos critérios utilizados pela prefeitura de Salvador – e pelo governo do estado – para beneficiar pessoas em situação de rua com unidades habitacionais. A crítica, todavia, foi mais direcionada à prefeitura de Salvador, que daria prioridade a um segmento dos sem-teto da capital baiana. “Eles querem direcionar que sejam pessoas em situação de rua que sejam atendidas pela prefeitura. Por isso que o povo está aqui para ser incluída. Situação de rua são pessoas em prédios abandonados e terrenos abandonados”, criticou o dirigente, tratando o assunto como uma “máfia”. “Temos 980 famílias contempladas e estamos aproveitando esse momento de reivindicação para dizer ao governador e ao prefeito que essas famílias não podem ser prejudicadas em função de critérios que foram criados por eles. Todas essas pessoas foram prejudicadas, passam dificuldades”, disse. Presente no Dois de Julho com cerca de 700 famílias, o dirigente garantiu participar da festa para buscar “independência”.
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