domingo, 2 de julho de 2017

Wagner defende decisão do STF de devolução de mandato de Aécio: 'Não fico comemorando'

Wagner defende decisão do STF de devolução de mandato de Aécio: 'Não fico comemorando'
Foto: Divulgação/ SDE
O secretário estadual de Desenvolvimento Econômico (SDE), Jaques Wagner, defendeu, neste domingo (2), a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal, Marco Aurélio Mello, que devolveu o mandato do senador Aécio Neves (PSDB-MG), afastado liminarmente pelo ministro Edson Fachin. “Eu acho que foi correto o que Marco Aurélio fez. Ele é um garantista. Eu não conheço a prova. Eu não fico comemorando quando um adversário meu é alcançado de forma irregular. Porque hoje a irregularidade é com ele e amanhã é comigo. Eu não vou soltar fogos”, avaliou o ex-governador da Bahia e também ex-ministro de Dilma Rousseff. Wagner defendeu ainda que o estatuto das delações premiadas não seja considerado isoladamente como provas, como já determina a legislação. “Ninguém pode ser condenado sem prova. O TRF da 4ª Região deu uma demonstração, inocentou o [João] Vaccari [ex-tesoureiro do PT]. Disse que delação por si só não é prova. Precisa ter prova. Isso vale para qualquer cidadão”, explicou. Apesar de fazer oposição ao presidente Michel Temer, Wagner ponderou sobre uma eventual cisão que culmine com a saída do atual ocupante do Palácio do Planalto. “Eu acho que a gente não pode ficar tira e bota. Já cometeram o crime que foi tirar a presidenta Dilma. Agora eu acho que se tiver um processo legal, que terminar com a saída dele...”, sinalizou o ex-governador. “Se for fazer uma enquete, é óbvio que tem que tirar o Temer. Mas para tirar o Temer tem que tirar a base completa. Eu grito ‘Fora Temer’ porque eu quero que as ruas gritem para deixar esse governo mais isolado, porque não tem legitimidade”, completou.

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